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sábado, 25 de dezembro de 2010

Cumaru( Amburana cearensis A. Smith.); Flora do RN










Planta conhecida popularmente como Cumaru,Cumaru do Ceará,Cumaru de cheiro,Cerejeira,Emburana,Amburana,Cumbaru,Imburana entre outros nomes. Mas seu nome científico é Amburana cearensis e ela pertence a família Fabaceae, a mesma família do Jiquiriti e do Angico do litoral. 
 
















Árvore que pode atingir 10m de altura, revestida por uma casca vermelho-pardacenta,suberosa, que se destaca em lâminas finas. 
 
















Folhas alternas, com 7-12 folíolos ovados. 
 









 As flores são brancas, pequenas e muito aromáticas, e formam lindos racemos axilares, que cobrem inteiramente os galhos despidos de folhas durante a floração. Seu fruto é uma vagem achatada e rugosa,preta, de cheiro ativo e agradável. Sua madeira é de cor cstanho-clara,leve,porosa,elástica,fácil de empenar,porém estimada para portas,obras internas e especialmente móveis, por ser refratária ao ataque de insetos. As sementes servem para aromatizar o rapé e as roupas, substituindo o camuru verdadeiro(Dipteryx odorata Willd.) e por largo tempo conservam o cheiro caracaterístico de cumarina. Cascas e sementes peitorais, antispasmódicas, emenagogas- ajudam e tratam muitas das desordens especiais do sistema reprodutivo feminino, como TPM, tumores uterinos ou infecções. o banho das casca usam nas dores reumáticas. A floração ocorre de abril a junho e a frutificação de agosto a outubro. A distribuição geográfica dessa espécie no Brasil se dá nos seguintes estados brasileiros:Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Para, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Ocorre nos Biomas de Caatinga e Mata Atlântica nas regiões de agreste e sertão.

REFERÊNCIAS:
Renato Braga. Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996. Pgs:219-220. 
Revista da FAPERN. Ciência Sempre. ANO 5- abril/ junho 2009. O Conhecimento da Caatinga potiguar e o desafio do desenvolvimento sustentável. por Ramiro Gustavo Valera Camacho. pg:51.
Disponível em:> http://www.cnip.org.br/bdpn/ficha.php?cookieBD=cnip7&taxon=2541 < Acesso em: 25/12/2010.

3 comentários:

  1. Saberia dizer mais ou menos em quais municípios ou regiões ainda restam exemplares selvagens?

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    1. Oi Victor! Os espécimes que vi no RN foi principalmente na "região do Seridó".
      Vi relativamente muitos em Cerro Corá, no maior fragmento de Caatinga preservada entre Cerro Corá e Lajes.

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    2. Obrigado pela informação, esses dias também avistei delas em Umarizal e em Assu.

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